Você sabe a diferença entre teste de ELISA direto e indireto?

Você sabe a diferença entre teste de ELISA direto e indireto?

O Elisa direto

A diferença é bem simples. Nos ensaios diretos, o antígeno é imobilizado na placa, e em seguida há um passo de ligação do anticorpo conjugado a uma enzima sinalizadora. Muitas vezes, tal enzima é a peroxidase de rábano (HRP), ou ainda a fosfatase alcalina.

É possível também haver a imobilização do anticorpo na placa, seguido de ligação do antígeno acoplado a uma enzima sinalizadora (HRP ou fosfatase alcalina, por exemplo).

O Elisa indireto

No Elisa indireto, são utilizados dois anticorpos diferentes, ao invés de apenas um, como no caso do ELISA direto.

O antígeno ligado na placa é submetido a um passo de ligação ao anticorpo específico, que é chamado comumente de anticorpo primário. O próximo passo é propiciar a interação de um anticorpo secundário que reconhece a porção constante (FC) do anticorpo primário. Este anticorpo secundário é ligado a uma enzima sinalizadora.

Vantagens e Desvantagens

O ELISA direto permite a compra de apenas um anticorpo. No entanto, acaba sendo menos versátil, pois para cada antígeno específico é necessário a compra de um anticorpo conjugado diferente. Além disso, a conjugação com enzima sinalizadora no anticorpo primário pode causar a perda de especificidade de ligação do anticorpo no alvo molecular.

O Elisa indireto necessita a compra de dois anticorpos, mas acaba sendo mais versátil. Isso porque o pesquisador pode adquirir anticorpos primários para cada alvo de interesse e anticorpos conjugados contra as principais espécies, facilitando a execução de diferentes testes ELISA.

Além disso, há uma amplificação de sinal, pois o anticorpo conjugado, sendo policlonal, liga-se a diferentes epítopos no anticorpo primário, aumentando o sinal de detecção.

E então, vai escolher qual técnica para executar seu ELISA?

Conte com a Scienco na padronização de seu ensaio de ELISA.

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